Título: EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO MATERNA COM ÓLEO DE PEIXE SOBRE A SECREÇÃO DE ADIPOCINAS EM CAMUNDONGOS HIPERALIMENTADOS NO PERÍODO PÓS- NATAL
Autoria de: Ana Clara Borges Silva
Orientação de: Laura Cristina Jardim Porto Pimenta
Coorientação de: Brenda Loise Monteiro
Presidente da banca: Laura Cristina Jardim Pôrto Pimenta
Primeiro membro da banca: Brenda Loise Monteiro
Segundo membro da banca: Juciane de Abreu Ribeiro Pereira
Terceiro membro da banca: Alice Dias da Silva
Palavras-chaves: Programação metabólica, obesidade, ômega-3, inflamação, perinatal.
Data da defesa: 20/05/2021
Semestre letivo da defesa: 2020-2
Data da versão final: 14/06/2021
Data da publicação: 14/06/2021
Referência: Silva, A. C. B. EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO MATERNA COM ÓLEO DE PEIXE SOBRE A SECREÇÃO DE ADIPOCINAS EM CAMUNDONGOS HIPERALIMENTADOS NO PERÍODO PÓS- NATAL. 2021. 26 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição Bacharelado)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2021.
Resumo: Durante a gestação e lactação, alterações nutricionais podem predispor ao desenvolvimento de distúrbios metabólicos e inflamatórios na vida adulta. Os ácidos graxos ômega-3 podem atenuar essas alterações devido sua propriedade anti-inflamatória. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência da suplementação materna com óleo de peixe nas concentrações séricas de adipocinas da prole hiperalimentada. Fêmeas C57Bl6 foram suplementadas com óleo de peixe ou água (1gkgdia via gavagem) desde o período de acasalamento até o desmame. Cada cápsula do óleo de peixe utilizado pesava 0,828g, com uma proporção de 0,120g de EPA e 0,300g de DHA. Após o nascimento, as ninhadas foram realocadas para o período de lactação, formando-se os grupos Controle (C) e Controle óleo de peixe (COP) ambos com 8-10 filhotes Hiperalimentado (H) e Hiperalimentado óleo de peixe (HOP), com 3-4 filhotes. Após o desmame, apenas os filhotes machos foram acompanhados até o final do período experimental. Os animais tiveram livre acesso a água e ração comercial padrão durante todo o experimento. O peso corporal e o consumo alimentar foram aferidos semanalmente até os 120 dias de vida quando ocorreu a eutanásia. Coletou-se o tecido adiposo e o sangue. A dosagem das adipocinas foi realizada pela técnica ELISA e as análises estatísticas no GraphPad Prism®. Não houve variação do consumo alimentar ao longo do período experimental. Aos 21 dias, o peso corporal do grupo H foi maior em relação ao grupo C, enquanto o peso corporal do grupo HOP foi menor que o H aos 120 dias o peso do grupo H permaneceu maior em relação ao C. O peso do tecido adiposo epididimal foi maior no grupo H em relação ao grupo C. As concentrações séricas de resistina e leptina foram maiores no grupo H em relação ao C, enquanto o grupo HOP apresentou concentrações menores dessas adipocinais em relação ao H. A concentração de quemerina também foi menor no grupo HOP em comparação com o H. Não houve diferença significativa na concentração de adiponectina. Os resultados sugerem que a suplementação materna com óleo de peixe pode modular a concentração sérica de adipocinas na prole hiperalimentada.
URI alternaviva: repositorio.ufla.br/handle/1/47254
Curso: G023 - NUTRIÇÃO (BACHARELADO)
Nome da editora: Universidade Federal de Lavras
Sigla da editora: UFLA
País da editora: Brasil
Gênero textual: Trabalho de Conclusão de Curso
Nome da língua do conteúdo: Português
Código da língua do conteúdo: por
Licença de acesso: Acesso aberto
Nome da licença: Licença do Repositório Institucional da Universidade Federal de Lavras
URI da licença: repositorio.ufla.br
Termos da licença: Acesso aos termos da licença em repositorio.ufla.br
Detentores dos direitos autorais: Ana Clara Borges Silva e Universidade Federal de Lavras
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