Título: AVALIAÇÃO DE LINHAGENS DE SOJA QUANTO À TOLERÂNCIA AO MOFO BRANCO NO SUL DE MINAS GERAIS
Autoria de: Maria Fernanda Soares Pereira
Orientação de: Adriano Teodoro Bruzi
Coorientação de: Marcelo Araújo Junqueira Ferraz
Presidente da banca: Adriano Teodoro Bruzi
Primeiro membro da banca: Marcelo Araújo Junqueira Ferraz
Segundo membro da banca: Bruna Stephani de Paula
Terceiro membro da banca: Paulo Henrique Frois Corrêa Barros
Palavras-chaves: Sclerotinia sclerotiorum, Glycine max, Produtividade de grãos, Severidade, Genótipos
Data da defesa: 07/08/2024
Semestre letivo da defesa: 2024-1
Data da versão final: 21/08/2024
Data da publicação: 21/08/2024
Referência: Pereira, M. F. S. AVALIAÇÃO DE LINHAGENS DE SOJA QUANTO À TOLERÂNCIA AO MOFO BRANCO NO SUL DE MINAS GERAIS. 2024. 36 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Agronomia Bacharelado)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2024.
Resumo: Dentre as doenças de maior importância na cultura da soja, o mofo branco, causado pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de Bary, figura-se como a de maior potencial de prejuízo. Na literatura, são encontrados trabalhos que evidenciam a variabilidade entre genótipos de soja em resposta à infecção de S. sclerotiorum. Perante o exposto, objetivou-se avaliar a severidade de mofo branco em linhagens de soja e identificar genótipos tolerantes à doença. O experimento foi conduzido no município de Campanha - MG, na safra 202223, implantado em blocos casualizados completos, avaliando-se 21 linhagens e nove testemunhas, totalizando 30 tratamentos. As parcelas foram constituídas de quatro linhas, espaçadas entre si com 0,5 m, com 4 metros de comprimento e três repetições, sendo a parcela útil composta pelas duas linhas centrais. Foram realizadas avaliações de parâmetros agronômicos como altura de plantas, índice de acamamento, severidade de mofo branco e produtividade. A severidade de mofo branco foi avaliada no estádio fenológico R6, com notas variando de 0 a 5, em que nota zero representava plantas sem mofo e nota cinco com mais de 75 das plantas com mofo. Os dados fenotípicos foram submetidos a análise descritiva, teste de normalidade e de homoscedasticidade. Posteriormente, foi realizado a análise de variância com nível de 5 de significância e as médias comparadas pelo teste de Scott e Knott a 95 de probabilidade. As notas de severidade de mofo branco foram submetidas a uma representação geoespacial, com auxílio do ambiente computacional R. As testemunhas M5947IPRO e 55I57RSFIPRO apresentaram menor índice de acamamento, assim como as linhagens SBQ225084 e SBK225217. Com relação ao parâmetro altura de planta, foi possível observar que as maiores alturas foram observadas nas linhagens SBQ225234, SBQ225091 e SBQ225233. Para produtividade de grãos as linhagens SBQ225233, SBQ225046 e a testemunha M5947IPRO apresentaram melhor desempenho, enquanto 58I60RSFIPRO e SBQ225224 obtiveram menores magnitudes e produtividade inferior a 3000 kg ha -1 . Acerca da severidade de mofo branco, as testemunhas M5947IPRO e 55I57RSFIPRO obtiveram um menor índice de severidade, bem como a linhagem SBQ225233. As linhagens SBQ225224, SBQ225091 e SBQ225044 apresentaram maior susceptibilidade à doença. No entanto, considerando os valores médios de severidade, em nenhum dos tratamentos foi observado mais de 75 das plantas com mofo branco. Considerando os parâmetros agronômicos e sobretudo as notas de severidade, a linhagem SBQ225233 destaca -se como promissora, apresentando melhor resposta aos danos causados pelo fungo.
URI alternaviva: sem URI do Repositório Institucional da UFLA até o momento.
Curso: G001 - AGRONOMIA (BACHARELADO)
Nome da editora: Universidade Federal de Lavras
Sigla da editora: UFLA
País da editora: Brasil
Gênero textual: Trabalho de Conclusão de Curso
Nome da língua do conteúdo: Português
Código da língua do conteúdo: por
Licença de acesso: Acesso aberto
Nome da licença: Licença do Repositório Institucional da Universidade Federal de Lavras
URI da licença: repositorio.ufla.br
Termos da licença: Acesso aos termos da licença em repositorio.ufla.br
Detentores dos direitos autorais: Maria Fernanda Soares Pereira e Universidade Federal de Lavras
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