SIP – Sistema Integrado de Processos
Menu: TCCs de Agronomia

Título: EFEITO DA PAPAÍNA SOBRE O ENDOPARASITOIDE PUPAL Palmistichus elaeisis (HYMENOPTERA EULOPHIDAE)

Título alternativo: EFFECT OF PAPAIN ON THE PUPAL ENDOPARASITOID Palmistichus elaeisis (HYMENOPTERA EULOPHIDAE)

Autoria de: Isabela Almeida Durães de Resende

Orientação de: Rosangela Cristina Marucci

Coorientação de: Luciano de Souza

Presidente da banca: Rosangela Cristina Marucci

Primeiro membro da banca: Luciano de Souza

Segundo membro da banca: Joanina Gladenucci

Terceiro membro da banca: Ana Luisa Rodrigues Silva

Palavras-chaves: Compatibilidade, parasitismo, enzima, controle biológico, Manejo Integrado de Pragas.

Data da defesa: 06/08/2024

Semestre letivo da defesa: 2024-1

Data da versão final: 09/08/2024

Data da publicação: 09/08/2024

Referência: Resende, I. A. D. d. EFEITO DA PAPAÍNA SOBRE O ENDOPARASITOIDE PUPAL Palmistichus elaeisis (HYMENOPTERA EULOPHIDAE). 2024. 33 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Agronomia Bacharelado)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2024.

Resumo: O controle biológico é uma estratégia que pode ser empregada no Manejo Integrado de Pragas (MIP) para garantir a sustentabilidade e eficiência das técnicas utilizadas para redução da população de insetos-praga nas lavouras. Dessa forma, para atender à crescente demanda dos produtores, é fundamental verificar se há compatibilidade entre agentes biológicos e potenciais enzimas de plantas, que podem ser usadas como estratégias de controle. A partir disso, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da papaína sobre o parasitoide Palmistichus elaeisis (Hymenoptera Eulophidae). Os bioensaios foram conduzidos no Laboratório de Controle Biológico de Pragas no Departamento de Entomologia da ESALUFLA. O bioensaio 1 foi dividido em três partes, inicialmente avaliou-se o parasitismo de Palmistichus elaeisis sobre pupas de Tenebrio molitor (Coleoptera Tenebrionidae) expostas a papaína. Vinte pupas de T. molitor, por tratamento, com até 48 horas de idade foram mergulhadas em solução de papaína 15 (mv) (grupo tratamento) ou em água (grupo controle) durante 10 - 20 segundos. Em seguida, as pupas foram individualizadas em tubos de vidro (7 x 2,2 cm) e expostas ao parasitismo por seis fêmeas de P. elaeisis com até 2 dias de idade, por 72 horas. Na segunda parte, avaliou-se o efeito do contato das fêmeas do parasitoide com a pupa tratada anteriormente, logo ofertou-se uma nova pupa de T. molitor sem exposição à papaína para parasitismo por 72 horas. Após a emergência, o número de indivíduos, razão sexual dos descendentes e a duração do ciclo ovo-adulto foram avaliados em ambas as etapas. E na terceira parte, utilizando as mesmas fêmeas (Parte 1), foi avaliada a longevidade do parasitoide exposto a papaína. No bioensaio 2, vinte pupas de T. molitor, por tratamento, já parasitadas por 72 horas por fêmeas P. elaeisis foram mergulhadas em solução de papaína 15 (mv) por 10 - 20 segundos seguindo os mesmos procedimentos do Bioensaio 1 (Parte 1). As pupas foram individualizadas em tubos de vidro de fundo chato (7 x 2,2 cm) e no interior de cada tubo uma gotícula de mel fornecida para alimentação. Após a emergência o número de indivíduos, razão sexual dos descendentes e a duração do ciclo ovo-adulto foram avaliados. Em todos os bioensaios a arena experimental foi constituída por um tubo de vidro de fundo chato e uma gotícula de mel foi fornecida para alimentação dos parasitoides. Quando a exposição à papaína ocorre antes do parasitismo não há diferença nos parâmetros biológicos para pupa ofertada logo após a exposição e ofertada posteriormente. Quando a exposição ocorre após o parasitismo foi observado prolongamento no período de desenvolvimento do parasitoide, média de 22,32 dias para o controle e 23,04 dias para o tratamento com papaína. A longevidade de P. elaeisis foi maior quando expostos à enzima (média de 17,08 dias), comparada ao controle (15,68 dias). Os resultados deste estudo mostram que a enzima não prejudica o desempenho do parasitoide, independente do momento de contato, garantindo compatibilidade com o agente biológico e seu potencial uso no controle de pragas.

Abstract: Biological control is a strategy that can be used in Integrated Pest Management (IPM) to ensure the sustainability and efficiency of the techniques used to reduce the population of insect pests in crops. Therefore, in order to meet the growing demand from producers, it is essential to check for compatibility between biological agents and potential plant enzymes, which can be used as control strategies. The aim of this study was to evaluate the effect of papain on the parasitoid Palmistichus elaeisis (Hymenoptera Eulophidae). The bioassays were conducted at the Biological Pest Control Laboratory in the Entomology Department of ESALUFLA. Bioassay 1 was divided into three parts, initially evaluating the parasitism of P. elaeisis on pupae of Tenebrio molitor (Coleoptera Tenebrionidae) exposed to papain. Twenty T. molitor pupae, per treatment, up to 48 hours old were dipped in a 15 (wv) papain solution (treatment group) or in water (control group) for 10 - 20 seconds. The pupae were then individualized in glass tubes (7 x 2.2 cm) and exposed to parasitism by six P. elaeisis females up to 2 days old for 72 hours. In the second part, the effect of the parasitoid females contact with the previously treated pupa was evaluated, after which a new T. molitor pupa without exposure to papain was offered for parasitism for 72 hours. After emergence, the number of individuals, the sex ratio of the offspring and the duration of the egg-adult cycle were evaluated in both stages. And in the third part, using the same females (Part 1), the longevity of the parasitoid exposed to papain was assessed. In Bioassay 2, twenty T. molitor pupae per treatment, already parasitized for 72 hours by P. elaeisis females, were dipped in a 15 (wv) papain solution for 10 - 20 seconds following the same procedures as in Bioassay 1 (Part 1). The pupae were individualized in flat-bottomed glass tubes (7 x 2.2 cm) and inside each tube a droplet of honey was provided for feeding. After emergence, the number of individuals, the sex ratio of the offspring and the duration of the egg-adult cycle were evaluated. In all the bioassays, the experimental arena consisted of a flat-bottomed glass tube and a droplet of honey was fed to the parasitoids. When exposure to papain occurs before parasitism, there is no difference in the biological parameters for pupae offered immediately after exposure and those offered later. When exposure occurred after parasitism, the parasitoids development period was extended, with an average of 22.32 days for the control and 23.04 days for the papain treatment. The longevity of P. elaeisis was greater when exposed to the enzyme (average of 17.08 days), compared to the control (15.68 days). The results of this study show that the enzyme does not harm the performance of the parasitoid, regardless of the time of contact, ensuring compatibility with the biological agent and its potential use in pest control.

URI: https://sip.prg.ufla.br / publico / trabalhos_conclusao_curso / acessar_tcc_por_curso / agronomia/index.php?dados=20241201910981

URI alternaviva: sem URI do Repositório Institucional da UFLA até o momento.

Curso: G001 - AGRONOMIA (BACHARELADO)

Nome da editora: Universidade Federal de Lavras

Sigla da editora: UFLA

País da editora: Brasil

Gênero textual: Trabalho de Conclusão de Curso

Nome da língua do conteúdo: Português

Código da língua do conteúdo: por

Licença de acesso: Acesso aberto

Nome da licença: Licença do Repositório Institucional da Universidade Federal de Lavras

URI da licença: repositorio.ufla.br

Termos da licença: Acesso aos termos da licença em repositorio.ufla.br

Detentores dos direitos autorais: Isabela Almeida Durães de Resende e Universidade Federal de Lavras

Baixar arquivo