Título: EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO PROTEICA NO TERÇO MÉDIO DA GESTAÇÃO SOBRE O DESEMPENHO, PRODUÇÃO E COMPOSIÇÃO DO LEITE DAS MATRIZES NA LACTAÇÃO SUBSEQUENTE
Autoria de: Miguel Correa Simplicio
Orientação de: Mateus Pies Gionbelli
Coorientação de: Karolina Batista Nascimento
Presidente da banca: Mateus Pies Gionbelli
Primeiro membro da banca: Karolina Batista Nascimento
Segundo membro da banca: Luana Ruiz dos Santos
Terceiro membro da banca: Matheus Castilho Galvão
Quarto membro da banca: Renato Luís de Paula
Palavras-chaves: dimorfismo sexual, lactose, suplementação proteica, terço médio da gestação, qualidade do leite
Data da defesa: 20/09/2022
Semestre letivo da defesa: 2022-1
Data da versão final: 27/09/2022
Data da publicação: 27/09/2022
Referência: Simplicio, M. C. EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO PROTEICA NO TERÇO MÉDIO DA GESTAÇÃO SOBRE O DESEMPENHO, PRODUÇÃO E COMPOSIÇÃO DO LEITE DAS MATRIZES NA LACTAÇÃO SUBSEQUENTE. 2022. 31 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Agronomia Bacharelado)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2022.
Resumo: No Brasil os terços médio e final da gestação bovina coincidem com a estação seca do ano, momento em que condições nutricionais desfavoráveis (baixa quantidade e qualidade de forragens) são verificadas. Dessa forma, hipotetizamos que a suplementação proteica para vacas de corte gestantes consumindo forragem de baixa qualidade pode melhorar a condição corporal das matrizes ao parto, trazendo benefícios sobre a lactação subsequente. Dessa forma, este experimento foi desenvolvido no galpão de metabolismo do Setor de Bovinocultura de Corte do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras, utilizando-se 52 animais. Aos 100 dias de gestação, os seguintes tratamentos foram aplicados as vacas CON (controle) ?? fornecimento de dieta composta por volumoso de baixa qualidade (75 de silagem de milho, 25 de bagaço de cana e mistura mineral ad libitum) ou SUP (suplemento) ?? mesma dieta acrescida de suplementação proteica (40 de proteína bruta) ao nível de 3,5 g por kg de peso corporal (PC). No terço final da gestação e lactação, todas as vacas foram alimentadas de forma equivalente, com silagem de milho e mistura mineral. Após o parto, os pares de vacas e bezerros foram manejados como um único grupo em uma área de pastagem, sendo que as vacas receberam mistura mineral a vontade, e os bezerros suplementação concentrada via creep-feeding (5-7 g kg de peso vivo). A produção e composição do leite das matrizes foram quantificadas aos 7, 30, 60, 120 e 210 dias pós-parto. Foram verificadas diferenças na produção de leite aos 7 (P 0,01) e 30 dias (P 0,02) de lactação, com respostas favoráveis para o grupo de vacas suplementadas. Houve interação entre a nutrição materna e o sexo da progênie para o percentual de gordura (P 0,04) e de sólidos totais no leite (P 0,01) aos 60 dias de lactação. Ao desmame, se evidenciou variações na concentração de caseína (P 0,035) e proteína (P 0,05), em função do sexo dos bezerros, sendo a diferença percentual 10 e 9 a mais para machos em relação as fêmeas, respectivamente. Diante dos resultados obtidos, a nutrição pré-natal se provou efetiva tanto no âmbito de recuperação do escore corporal da matriz em menor período de tempo, quanto em propiciar incremento nutricional na composição do leite em bezerros em lactação posterior.
URI alternaviva: sem URI do Repositório Institucional da UFLA até o momento.
Curso: G001 - AGRONOMIA (BACHARELADO)
Nome da editora: Universidade Federal de Lavras
Sigla da editora: UFLA
País da editora: Brasil
Gênero textual: Trabalho de Conclusão de Curso
Nome da língua do conteúdo: Português
Código da língua do conteúdo: por
Licença de acesso: Acesso aberto
Nome da licença: Licença do Repositório Institucional da Universidade Federal de Lavras
URI da licença: repositorio.ufla.br
Termos da licença: Acesso aos termos da licença em repositorio.ufla.br
Detentores dos direitos autorais: Miguel Correa Simplicio e Universidade Federal de Lavras
Baixar arquivo