Título: Evolução histórico-cultural e paisagística da Fazenda Boa Esperança em Belo Vale
Autoria de: Francilene de Lourdes Bonifacio
Orientação de: Michele Valquiria dos Reis
Coorientação de: Patrícia Duarte de Oliveira Paiva
Presidente da banca: Michele Valquíria dos Reis
Primeiro membro da banca: Patrícia Duarte de Oliveira Paiva
Segundo membro da banca: Ângela Maria Pereira do Nascimento
Palavras-chaves: jardins históricos, fazendas históricas, estrada real, paisagem cultural, paisagismo histórico
Data da defesa: 19/08/2020
Semestre letivo da defesa: 2020-1
Data da versão final: 02/09/2020
Data da publicação: 02/09/2020
Referência: Bonifacio, F. d. L. Evolução histórico-cultural e paisagística da Fazenda Boa Esperança em Belo Vale. 2020. 47 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Agronomia Bacharelado)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2020.
Resumo: O surgimento de fazendas históricas são consequências do povoamento iniciado na fase de mineração do ouro em Minas Gerais, essas fazendas carregam um vasto legado histórico-cultural. Por meio de sua arquitetura e paisagismo é possível fazer a releitura de épocas distantes. A Fazenda Boa Esperança situada no município de Belo Vale, é um exemplo de fazenda que surgiu nesse período. Seu resgate histórico-cultural e paisagístico auxilia na conservação e valorização. Neste contexto, objetivou-se com este trabalho a realização de um levantamento histórico, cultural e paisagístico da fazenda Boa Esperança bem como uma análise da fazenda como uma paisagem cultural de Minas Gerais. A metodologia utilizada foi, por meio de levantamentos documentais através de visita ao IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e via internet mediante pesquisas bibliográficas no site do IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais), além de materiais disponíveis em sites, jornais e redes sociais ligadas a membros família do principal proprietário da fazenda. Também foram, realizadas visitas ao local de estudo. No final do século XVIII, a família do Barão de Paraopeba, Romualdo Monteiro de Barros mudou-se para a chamada Boa Esperança, foi no casarão sede que seus onze filhos cresceram. A construção da fazenda teve o intuito de facilitar a saída de ouro para exportação devido a sua importante localização, situada no caminho velho, umas das rotas da Estrada Real. Boa Esperança recebeu visitas renomadas como, Dom Pedro II e o escritor Carlos Drummond de Andrade que se rendeu aos encantos do patrimônio e o definiu como um verdadeiro palácio. Nela foram abrigados mais de oitocentos escravos que trabalharam servindo a família do Barão, na mineração do ouro e produção de alimentos que abasteciam a cidade de Ouro preto e região. Como acervo ambiental, no entorno da fazenda se faz presente um pomar de jabuticabeiras (Myrciaria cauliflora) e dois jardins, um externo conhecido como o pátio principal, onde se encontram duas árvores centenárias, as sapucaias (Lecythis pisonis), e o outro interno sendo o ambiente em que a família Monteiro de Barros utilizava para lazer. Tendo em vista o seu valor histórico, cultural e paisagístico, a Fazenda Boa Esperança passou por dois tombamentos, o primeiro pelo IPHAN em agosto de 1959 e o segundo, pelo IEPHA em novembro de 1974. Devido aos tombamentos a fazenda passou por reformas e restaurações em seus acervos artísticos e arquitetônicos, porém nenhum projeto de revitalização dos jardins e pomar foram realizados, tendo em vista que a fazenda foi analisada como uma paisagem cultural da região pouco se tem feito nesse sentido.
URI alternaviva: repositorio.ufla.br/handle/1/45105
Curso: G001 - AGRONOMIA (BACHARELADO)
Nome da editora: Universidade Federal de Lavras
Sigla da editora: UFLA
País da editora: Brasil
Gênero textual: Trabalho de Conclusão de Curso
Nome da língua do conteúdo: Português
Código da língua do conteúdo: por
Licença de acesso: Acesso aberto
Nome da licença: Licença do Repositório Institucional da Universidade Federal de Lavras
URI da licença: repositorio.ufla.br
Termos da licença: Acesso aos termos da licença em repositorio.ufla.br
Detentores dos direitos autorais: Francilene de Lourdes Bonifacio e Universidade Federal de Lavras
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