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Título: EU SOU, PORQUE NÓS (RE) EXISTIMOS! UMA ANÁLISE DO ADVENTO DA POLÍTICA DE COTAS RACIAIS EM UMA UNIVERSIDADE FEDERAL EXPERIÊNCIAS E VIVÊNCIAS DOS PRINCIPAIS SUJEITOS DE DIREITO

Autoria de: Aline da Cunha Miranda

Orientação de: Nathalia de Fatima Joaquim

Presidente da banca: Nathalia de Fátima Joaquim

Primeiro membro da banca: Paula Pereira de Alvarenga

Segundo membro da banca: Mariana Souza

Palavras-chaves: Política de cotas, assistência estudantil, percepções, sujeitos de direito, política pública

Data da defesa: 29/11/2023

Semestre letivo da defesa: 2023-2

Data da versão final: 08/12/2023

Data da publicação: 08/12/2023

Referência: Miranda, A. d. C. EU SOU, PORQUE NÓS (RE) EXISTIMOS! UMA ANÁLISE DO ADVENTO DA POLÍTICA DE COTAS RACIAIS EM UMA UNIVERSIDADE FEDERAL EXPERIÊNCIAS E VIVÊNCIAS DOS PRINCIPAIS SUJEITOS DE DIREITO. 2023. 53 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração Pública Bacharelado)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2023.

Resumo: O advento da política de cota (Lei 12.711) em 2012 nas suas diferentes modalidades introduziu uma série de mudanças no perfil acadêmico presente nas Universidades Públicas brasileiras. Entendida como uma das primeiras políticas de reparação histórica a política traz em seus objetivos a reserva de vagas a partir da pertença étnico-racial. Foi justamente por isso que ocorreram manifestações contrárias e a favor da política fruto de reivindicações históricas do Movimento Negro e intelectuais que cobravam do governo uma posição mais prática contra a desigualdade racial. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho é demonstrar as principais percepções de estudantes que são sujeitos de direito da política e em como essas percepções se relacionam a construção de identidades, aspectos ligados a permanência e pertencimento e proporciona a superação de desigualdades decorrentes do racismo estrutural. Essas percepções serão contextualizadas a partir de um breve histórico do advento da política e de discussões acerca do ideal de igualdade e em como a promulgação da política corroborou na ampliação de ações que favorecessem a democratização do acesso a educação de forma mais justa e equitativa. Para evidenciar as percepções foram realizadas duas rodas de conversa com estudantes autodeclarados negros (pretos e pardos) e não-negros ambos usuários da política de assistência estudantil de uma Universidade do interior de Minas Gerais. As percepções foram categorizadas e contextualizadas, logo, a natureza desse trabalho é qualitativa, se caracterizando como um estudo de caso, uma vez que parte da análise das percepções estudantis em uma instituição de ensino superior. Dentre os principais resultados do trabalho, destaca-se as diferentes percepções presentes nos grupos, uma vez que o marcador étnico-racial possui maior incidência em um grupo do que em outro. Além disso, mesmo que a política seja vista como necessária na visão de ambos os grupos, é identificado que ela precisa de adaptações e mais uma vez, o fator identitário demarca a diferença nas percepções dos grupos. O trabalho não esgota as discussões sobre as temáticas que envolve a política e traz sugestões e perspectivas para que a política seja implementada a partir da ótica de seus principais usuários, ampliando assim outras possibilidades de investigação.

URI: https://sip.prg.ufla.br / publico / trabalhos_conclusao_curso / acessar_tcc_por_curso / administracao_publica/index.php?dados=20232201820598

URI alternaviva: sem URI do Repositório Institucional da UFLA até o momento.

Curso: G026 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (BACHARELADO)

Nome da editora: Universidade Federal de Lavras

Sigla da editora: UFLA

País da editora: Brasil

Gênero textual: Trabalho de Conclusão de Curso

Nome da língua do conteúdo: Português

Código da língua do conteúdo: por

Licença de acesso: Acesso aberto

Nome da licença: Licença do Repositório Institucional da Universidade Federal de Lavras

URI da licença: repositorio.ufla.br

Termos da licença: Acesso aos termos da licença em repositorio.ufla.br

Detentores dos direitos autorais: Aline da Cunha Miranda e Universidade Federal de Lavras

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