Título: COMPORTAMENTO DE RUMINAÇÃO E INGESTÃO DE VACAS LEITEIRAS DURANTE UM PROTOCOLO DE INDUÇÃO DE ACIDOSE RUMINAL
Título alternativo: Rumination and eating of dairy cows during a ruminal acidosis induction protocol
Autoria de: Cecilia Donata Silva de Oliveira
Orientação de: Marcos Neves Pereira
Coorientação de: Renata Apocalypse Nogueira Pereira
Presidente da banca: Marcos Neves Pereira
Primeiro membro da banca: Renata Apocalypse Nogueira Pereira
Segundo membro da banca: Rayana Brito da Silva
Palavras-chaves: acidose, amido, comportamento ingestivo, atividade matigatoria, restrição alimentar
Data da defesa: 07/12/2023
Semestre letivo da defesa: 2023-2
Data da versão final: 14/12/2023
Data da publicação: 14/12/2023
Referência: Oliveira, C. D. S. d. COMPORTAMENTO DE RUMINAÇÃO E INGESTÃO DE VACAS LEITEIRAS DURANTE UM PROTOCOLO DE INDUÇÃO DE ACIDOSE RUMINAL. 2023. 34 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Zootecnia Bacharelado)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2023.
Resumo: A Acidose Ruminal Subaguda (SARA) é uma condição preocupante na criação de vacas leiteiras, resultante do consumo excessivo de carboidratos. Entre os principais desafios relacionados à SARA está a dificuldade de identificar os sintomas. Alterações no comportamento animal podem auxiliar no diagnóstico de doenças tais mudanças podem ser mais evidentes no comportamento de alimentação e ruminação dos animais. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a atividade mastigatória de vacas leiteiras submetidas a um protocolo de indução de acidose ruminal e a correlação entre observações de ruminação obtidas visualmente e pelo acelerômetro. Vinte e duas vacas da raça Holandesa (36,7 ± 6,8 kgd de leite, 122 ± 71 dias em lactação, 579 ± 62 kg de peso corporal) foram submetidas a dois protocolos de indução de acidose, sendo 21 dias de adaptação à dieta e 14 dias de coleta de dados (consumo de matéria seca e a ruminação pelo acelerômetro foram mensurados do dia 22 ao 35, e a atividade mastigatória do dia 33 ao 35). No dia 29, as vacas não tiveram acesso à alimentação a partir das 1900 h. No dia 30, a concentração de amido na dieta foi aumentada pela substituição de pellets de polpa cítrica por silagem de milho reidratado, e as vacas foram alimentadas ad libitum às 0700 h do dia seguinte. No dia 32, uma segunda restrição alimentar foi realizada. A dieta rica em amido foi fornecida dos dias 30 ao 35 de cada período. Os dados foram analisados com o modelo Mixed do SAS, incluindo efeitos fixos de acidose, dia e interação entre acidose e dia. A significância foi declarada para P ?? 0,05, e as tendências para 0,05 P ?? 0,10. O consumo de matéria seca (20,3 vs 19,7 kgd), a primeira refeição (73,4 vs 66,3 min), o tempo de ruminação obtido pelo acelerômetro (490,9 vs 475,7 mind), o tempo de ingestão visual (339,7 vs 313,3 mind), o tamanho da refeição (2,6 vs 2,2 kg MSrefeição) e a duração da refeição mais longa (92,5 vs. 68,0 minrefeição) foram menores durante o segundo protocolo de acidose (P 0,01). A ingestão (15,1 vs 16 minkg CMS) e ruminação (19,7 vs 22,5 minkg CMS) foram menores durante o primeiro protocolo de indução de acidose (P ?? 0,03). Durante o segundo protocolo, foi observada uma tendência de queda na duração da refeição (43,2 vs 40,0 minrefeição P 0,08) e no tempo de refeição (361,7 vs 333,0 mind P 0,06) em comparação ao primeiro protocolo de acidose. Não houve efeito de acidose para o tempo de ruminação visual (mind), a frequência de refeição e o momento da refeição mais longa (P ? 0,21). O tempo de ruminação minkg CMS obtido pelo acelerômetro apresentou uma melhor correlação com os dados observados visualmente (r² 0,54). A correlação entre as mensurações pelo acelerômetro e visualmente na unidade mind foi baixa (r² 0,19). A queda no consumo de matéria seca e as alterações na atividade mastigatória durante os protocolos de indução de acidose evidenciam que os animais foram mais responsivos aos desafios impostos durante o segundo protocolo. Houve uma melhor correlação do tempo de ruminação em minkg CMS entre os dados obtidos pelo acelerômetro e visualmente.
Abstract: Subacute Ruminal Acidosis (SARA) is a concerning condition in dairy cow management, resulting from excessive carbohydrate intake. Among the main challenges related to SARA is the difficulty in identifying symptoms. Changes in animal behavior can aid in disease diagnosis such changes may be more evident in the feeding and rumination behavior of the animals. The present study aims to evaluate the chewing activity of dairy cows subjected to a ruminal acidosis induction protocol and the correlation between visually observed rumination and accelerometer data. Twenty-two Holstein cows (36.7 ± 6.8 kgd of milk, 122 ± 71 days in lactation, 579 ± 62 kg body weight) underwent two acidosis induction protocols, with 21 days of diet adaptation and 14 days of data collection (dry matter intake and rumination via accelerometer were measured from day 22 to 35 and chewing activity from day 33 to 35). On day 29, cows were denied access to feed starting at 700 PM. On day 30, the starch concentration in the diet was increased by replacing citrus pulp pellets with rehydrated corn silage, and cows were fed ad libitum at 700 AM the next day. On day 32, a second feed restriction was implemented. The high-starch diet was provided from days 30 to 35 of each period. The data were analyzed using the SAS Mixed model, including fixed effects of acidosis, day, and the interaction between acidosis and day. Significance was declared for P ?? 0.05, and trends for 0.05 P ?? 0.10. Dry matter intake (20.3 vs 19.7 kgd), the first meal (73.4 vs 66.3 min), accelerometer-recorded rumination time (490.9 vs 475.7 mind), visual feeding time (339.7 vs 313.3 mind), meal size (2.6 vs 2.2 kg DMmeal), and the duration of the longest meal (92.5 vs 68.0 minmeal) were lower during the second acidosis protocol (P 0.01). Intake (15.1 vs 16 minkg DMI) and rumination (19.7 vs 22.5 minkg DMI) were lower during the first acidosis induction protocol (P ?? 0.03). During the second protocol, there was a trend towards a decrease in meal duration (43.2 vs 40.0 minmeal P 0.08) and feeding time (361.7 vs 333.0 mind P 0.06) compared to the first acidosis protocol. There was no acidosis effect on visual rumination time (mind), meal frequency, and the timing of the longest meal (P ? 0.21). The rumination time in minkg DMI recorded by the accelerometer showed a better correlation with visually observed data (r² 0.54). The correlation between accelerometer and visual measurements in mind was low (r² 0.19). The decrease in dry matter intake and changes in chewing activity during the acidosis induction protocols highlight that the animals were more responsive to the challenges imposed during the second protocol. There was a better correlation of rumination time in minkg DMI between data obtained by the accelerometer and visual observations.
URI alternaviva: sem URI do Repositório Institucional da UFLA até o momento.
Curso: G002 - ZOOTECNIA (BACHARELADO)
Nome da editora: Universidade Federal de Lavras
Sigla da editora: UFLA
País da editora: Brasil
Gênero textual: Trabalho de Conclusão de Curso
Nome da língua do conteúdo: Português
Código da língua do conteúdo: por
Licença de acesso: Acesso aberto
Nome da licença: Licença do Repositório Institucional da Universidade Federal de Lavras
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Detentores dos direitos autorais: Cecilia Donata Silva de Oliveira e Universidade Federal de Lavras
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