Título: A UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E AS RELAÇÕES DE GÊNERO E ÉTNICO-RACIAIS AVANÇOS OU RETROCESSOS?
Autoria de: Cristiane Paula de Souza
Orientação de: Carolina Faria Alvarenga
Presidente da banca: Carolina Faria Alvarenga
Primeiro membro da banca: Kátia Batista Martins
Segundo membro da banca: Francielly de Lima Oliveira
Palavras-chaves: Educação Infantil, sistema apostilado, relações de gênero, relações étnico-raciais, sociologia da infância.
Data da defesa: 19/04/2022
Semestre letivo da defesa: 2021-2
Data da versão final: 04/05/2022
Data da publicação: 04/05/2022
Referência: Souza, C. P. d. A UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E AS RELAÇÕES DE GÊNERO E ÉTNICO-RACIAIS AVANÇOS OU RETROCESSOS? . 2022. 31 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia Licenciatura Plena)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2022.
Resumo: A utilização de apostilas na Educação Infantil vai contra a concepção de uma Pedagogia da Infância que respeita as especificidades da criança de zero a seis anos, valorizando as diferenças como parte constituinte da existência. No entanto, considerando que, atualmente, muitas instituições educativas fazem uso desse tipo de material, este trabalho teve como objetivo problematizar como as questões de gênero e étnico-raciais aparecem ou não em um determinado material didático para a Educação Infantil. Dessa forma, houve a análise de uma apostila, que estava em uso em uma instituição de Educação Infantil da rede pública, localizada no sul de Minas Gerais. Neste sentido, considero que a educação oferecida nas instituições educativas, sobretudo as públicas onde se concentra a maior parte da população brasileira, deveriam ter como principal objetivo a formação para a cidadania. No entanto, muitas vezes esse objetivo não é alcançado e, por isso, é necessário realizar uma reflexão crítica acerca do tema, a fim de solucionar os problemas e desafios que impedem sua consolidação. Diante disso, proponho uma reflexão analítica sobre o material utilizado, além de algumas práticas e atitudes que deveriam ser desconstruídas e superadas, mas que, na maioria das vezes, são reforçadas pelo material escolhido. Portanto, acredito que refletir, discutir e pesquisar sobre gênero e relações étnico-raciais é estar aberta a aceitar, respeitar e promover as diferenças. Não podemos mais continuar reproduzindo estereótipos machistas ou racistas, mas se quisermos realmente fazer algo para mudar essa realidade, devemos começar pelas crianças pequenas, pois elas estão em pleno processo de formação de sua subjetividade e a instituição educativa, como segunda maior referência, tem a responsabilidade de formar crianças cidadãs, críticas, éticas, reflexivas e atuantes para que a sociedade seja mais justa e igualitária.
URI alternaviva: repositorio.ufla.br/handle/1/54862
Curso: G036 - PEDAGOGIA (LICENCIATURA PLENA)
Nome da editora: Universidade Federal de Lavras
Sigla da editora: UFLA
País da editora: Brasil
Gênero textual: Trabalho de Conclusão de Curso
Nome da língua do conteúdo: Português
Código da língua do conteúdo: por
Licença de acesso: Acesso aberto
Nome da licença: Licença do Repositório Institucional da Universidade Federal de Lavras
URI da licença: repositorio.ufla.br
Termos da licença: Acesso aos termos da licença em repositorio.ufla.br
Detentores dos direitos autorais: Cristiane Paula de Souza e Universidade Federal de Lavras
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