Título: O PROBLEMA DA NATUREZA DA VONTADE EM O LIVRE-ARBÍTRIO DE AGOSTINHO DE HIPONA
Autoria de: Ferdinando de Paula Martins
Orientação de: Meline Costa Sousa
Presidente da banca: Meline Costa Sousa
Primeiro membro da banca: Arthur Klik de Lima
Segundo membro da banca: Flavio Fontenelle Loque
Palavras-chaves: Vontade, livre arbítrio, sabedoria, mal moral, Agostinho
Data da defesa: 13/12/2023
Semestre letivo da defesa: 2023-2
Data da versão final: 19/12/2023
Data da publicação: 19/12/2023
Referência: Martins, F. d. P. O PROBLEMA DA NATUREZA DA VONTADE EM O LIVRE-ARBÍTRIO DE AGOSTINHO DE HIPONA. 2023. 67 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Filosofia Licenciatura Plena)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2023.
Resumo: Agostinho de Hipona é reconhecido como um dos filósofos cristãos mais marcantes da história da filosofia medieval e antiguidade tardia, notório por suas reflexões profundas acerca do livre-arbítrio humano, entendido como a faculdade de tomar decisões e agir voluntariamente. Sua obra O Livre-Arbítrio 388-395 livros I e II (tradução de 1995) foi central na pesquisa, destacando-se o exame minucioso do dilema da vontade humana e a exploração de questões como o mal, a libido e a sabedoria. Agostinho defendia a liberdade da vontade, mas também argumentava que essa liberdade estava propensa ao mal. O trabalho aborda como o filósofo relaciona diretamente sua teoria à ação humana, afastando Deus de qualquer tipo de mal e, ao mesmo tempo, explorando a conexão entre a vontade humana e a graça divina. Dado que, para ele, a verdadeira liberdade estava em direcionar a vontade para alcançar a graça divina, guiando-se pelo bem proposto pela fé. Além disso, a pesquisa aborda como o filósofo pensava sobre a sabedoria, isto é, a sabedoria como uma contemplação do Bem supremo, enfatizando que, com o auxílio da graça divina, a vontade poderia escolher o bem. Agostinho busca conciliar o livre-arbítrio humano com a soberania divina, salientando que, devido à falibilidade desse livre-arbítrio, os erros e pecados humanos eram inevitáveis. O trabalho também investigou a relação entre a natureza da vontade humana e a libido, explorando como os desejos humanos influenciam a vontade. Destacou-se a importância do autocontrole para alcançar a felicidade, ressaltando que a formação moral está intrinsecamente ligada à natureza humana. Em suma, Agostinho defende o livre-arbítrio como a capacidade de escolher entre o bem e o mal, reconhecendo que a vontade humana, embora inerentemente livre, é suscetível à influência de fatores internos e externos. Concluiu-se que o livre-arbítrio encontra limites na natureza humana e que somente a graça divina pode capacitar os seres racionais a resistir às tentações do mal.
URI alternaviva: sem URI do Repositório Institucional da UFLA até o momento.
Curso: G024 - FILOSOFIA (LICENCIATURA PLENA)
Nome da editora: Universidade Federal de Lavras
Sigla da editora: UFLA
País da editora: Brasil
Gênero textual: Trabalho de Conclusão de Curso
Nome da língua do conteúdo: Português
Código da língua do conteúdo: por
Licença de acesso: Acesso aberto
Nome da licença: Licença do Repositório Institucional da Universidade Federal de Lavras
URI da licença: repositorio.ufla.br
Termos da licença: Acesso aos termos da licença em repositorio.ufla.br
Detentores dos direitos autorais: Ferdinando de Paula Martins e Universidade Federal de Lavras
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