Título: O ARTISTA FAZ A OBRA OU A OBRA FAZ O ARTISTA? INVESTIGAÇÕES SOBRE A ESTÉTICA DE SCHOPENHAUER
Título alternativo: DOES THE ARTIST MAKE THE ARTWORK OR DOES THE ARTWORK MAKE THE ARTIST? INVESTIGATIONS ON SCHOPENHAUERS AESTHETICS
Autoria de: Eduardo Yuki de Lima
Orientação de: Luiz Roberto Takayama
Presidente da banca: Luiz Roberto Takayama
Primeiro membro da banca: Federico Orsini
Segundo membro da banca: Renato dos Santos Belo
Palavras-chaves: Schopenhauer, estética, gênio, criação, interpretação artística
Data da defesa: 10/03/2023
Semestre letivo da defesa: 2022-2
Data da versão final: 15/03/2023
Data da publicação: 15/03/2023
Referência: Lima, E. Y. d. O ARTISTA FAZ A OBRA OU A OBRA FAZ O ARTISTA? INVESTIGAÇÕES SOBRE A ESTÉTICA DE SCHOPENHAUER. 2023. 109 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Filosofia Licenciatura Plena)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2023.
Resumo: Com este trabalho pretendemos servir como uma introdução às ideias fundamentais de Schopenhauer ao mesmo tempo que apresentaremos a sua estética através da seguinte questão o artista faz a obra ou a obra faz o artista?. Para isso, o trabalho como um todo será separado em duas partes a primeira tratará dos fundamentos, começando desde o princípio de razão suficiente até as características da Vontade. A segunda, por sua vez, será inicialmente voltada aos fundamentos da sua estética. Quando chegarmos na questão em si, seremos obrigados a abordá-la em duas frentes. A primeira tratará do artista no seu processo de criação, enquanto que a segunda do espectador. Durante o processo veremos que muitas questões se abrirão e tentaremos, quando for do nosso alcance, respondê-las. Dentre elas, destacamos a questão do silêncio, o problema de como é possível falar de Ideias no plural se elas estão fora do principium individuationis, o que é criar, a influência do artista na sua obra e vice-versa. Nosso ponto alto será quando abordarmos as duas formas de interpretação artística que parecem ser possíveis de extrair a partir dos seus escritos formas essas que nos parecem ser inconciliáveis. A primeira dita que a obra de arte apresenta uma Ideia intencionada pelo artista e que cabe ao espectador vê-la e como ele estará no estado contemplativo, seu objeto será exatamente a Ideia intencionada. A segunda tem outro ponto de partida o espectador é ativo porque a arte deve ser sugestiva. Ora, se ele é ativo, ele apreenderá tanto quanto se permitir doar para a obra, mesmo que esteja no estado contemplativo. Se esse é caso, a Ideia apreendida pode ser, ou não, a que foi intencionada pelo artista. Dentre as várias consequências, destacamos que isso daria possibilidade para que o propósito do artista não seja apenas a comunicação de uma Ideia, assim como passaria a ser aceito estilos artísticos que Schopenhauer nega. Além disso, é preciso dizer que em ambos pontos de vista colocamos a concepção de gênio à prova ora sob a indagação de quantos artistas são necessários para se fazer uma obra ora como se identifica o gênio ora com as investigações sobre as duas formas de interpretação artística. Por fim, dentro dessa discussão encontramos um pequeno espaço para pensar brevemente sobre as mulheres artistas, ou melhor, a falta delas nesse cenário.
Abstract: With this work we intend to serve as an introduction to Schopenhauers fundamental ideas while presenting his aesthetics through the following question does the artist make the artwork or does the artwork make the artist? For this, the work as a whole will be separated into two parts the first will deal with the foundations, starting from the principle of sufficient reason to the characteristics of the Will. The second, in turn, will be initially focused on the fundamentals of his aesthetics. When we get to the issue itself, we will be forced to tackle it on two fronts. The first will deal with the artist in his creation process, while the second with the spectator. During the process we will see that many questions will pop up and we will try, when possible, to answer them. Among them, we highlight the issue of silence, how is it possible to speak of Ideas in the plural if they are outside the principium individuationis, what it is to create, the influence of the artist on his work and vice versa. Our highlight will be when we approach the two forms of artistic interpretation that seem to be possible to extract from his writings forms that seem to us to be irreconcilable. The first dictates that the artwork presents an Idea intended by the artist and that it is up to the spectator to see it and since the spectator will be in the contemplative state, his object will be exactly the intended Idea. The second has another starting point the spectator is active because art must be suggestive. Now, if he is active, he will apprehend as much as he is able to, even if he is in the contemplative state. If this is the case, the apprehended Idea may or may not be the one intended by the artist. Among the various consequences, we highlight that this would make it possible for the artists purpose not to be just the communication of an Idea, and it also could lead to acceptance of artistic styles that Schopenhauer denies. Furthermore, it must be said that in both points of view we put the concept of genius to the test we question how many artists are needed to make a work of art how to identify the genius and with the investigations of the two forms of artistic interpretation. Finally, within this discussion we find a small space to think briefly about women artists, or rather, the lack of them in this scenario.
URI alternaviva: sem URI do Repositório Institucional da UFLA até o momento.
Curso: G024 - FILOSOFIA (LICENCIATURA PLENA)
Nome da editora: Universidade Federal de Lavras
Sigla da editora: UFLA
País da editora: Brasil
Gênero textual: Trabalho de Conclusão de Curso
Nome da língua do conteúdo: Português
Código da língua do conteúdo: por
Licença de acesso: Acesso aberto
Nome da licença: Licença do Repositório Institucional da Universidade Federal de Lavras
URI da licença: repositorio.ufla.br
Termos da licença: Acesso aos termos da licença em repositorio.ufla.br
Detentores dos direitos autorais: Eduardo Yuki de Lima e Universidade Federal de Lavras
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