Título: EXTRAÇÃO DA ENZIMA INVERTASE POR DIFERENTES MÉTODOS DE ROMPIMENTO CELULAR DA Saccharomyces cerevisiae.
Autoria de: Michele de Almeida
Orientação de: Luciano Jacob Correa
Presidente da banca: Luciano Jacob Corrêa
Primeiro membro da banca: Felipe Moreira Pinto
Segundo membro da banca: Thiago David de Paiva
Palavras-chaves: Invertase, Enzima, Moinho de Bolas, Choque Osmótico, Ultrassom
Data da defesa: 16/08/2024
Semestre letivo da defesa: 2024-1
Data da versão final: 28/08/2024
Data da publicação: 28/08/2024
Referência: Almeida, M. d. EXTRAÇÃO DA ENZIMA INVERTASE POR DIFERENTES MÉTODOS DE ROMPIMENTO CELULAR DA Saccharomyces cerevisiae.. 2024. 38 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Química Bacharelado)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2024.
Resumo: Os catalisadores são de grande importância nas reações químicas ou biológicas, pois aceleram a formação de reagentes em produtos. Em bioprocessos, um dos principais focos está atrelado as enzimas, que atuam na velocidade de reação e agem como catalisadores biológicos, elas são encontradas em microrganismos, como as leveduras do gênero Saccharomyces cerevisiae. Para extrair a enzima presente intracelularmente, deve-se prosseguir com o rompimento celular a partir de métodos específicos. O presente estudo teve como objetivo a realização da ruptura celular por Moinho de Bolas, Choque Osmótico e Ultrassom em diferentes tempos (1, 5 e 10 minutos) nos três casos. Para o método do Moinho de bolas, além do tempo, variou-se a quantidade de esferas de vidro (0,27g, 0,50g e 1,00g), o método do Choque Osmótico teve variação na concentração de solução de bicarbonato de sódio (0,025, 0,050 e 0,1molL) e para o Ultrassom somente o tempo foi considerado. Os ensaios experimentais foram conduzidos em duplicata e após o procedimento, as amostras contendo o substrato enzimático foram purificadas para retirada do sobrenadante, por meio do uso de centrífuga. Uma curva-padrão foi obtida a partir das soluções de glicose 0,198 0,400 0,602 0,800 1,002 e 1,501 gL. Em um espectrofotômetro, foi possível ler as absorbâncias de cada concentração e construir a curva, que serviu como base para o cálculo da concentração de glicose presente no sobrenadante dos métodos de rompimento celular e o fator de conversão encontrado foi de 1,6974 gL. Em seguida, realizou-se uma reação de 5 minutos entre o extrato enzimático e 0,01molL de uma solução de sacarose para leitura das absorbâncias de cada amostra experimental, com isso foi possível quantificar a glicose formada ao final do processo para os ensaios. Por meio da curva-padrão de glicose, obteve-se a velocidade de reação e a atividade enzimática. Avaliando os métodos empregados, o Moinho de Bolas foi o que mais apresentou viabilidade porque apontou a maior atividade enzimática de 41,375 UmL, com a menor quantidade de carga de esferas, 0,27 g, e tempo de extração de 10 minutos. As atividades enzimáticas para o Choque Osmótico e Ultrassom não superaram a do Moinho de Bolas, sendo iguais a 35,496 UmL (1 minuto e 0,1M de bicarbonato de sódio) e 35,741 UmL no tempo de 1 minuto, respectivamente. Entre as diversas vantagens, a ruptura celular com pérolas de vidro mostrou-se um método simples, sem necessidade de reagentes, que em 10 minutos garante uma atividade enzimática eficiente, comparável aos métodos ultrassônico e de choque osmótico.
URI alternaviva: sem URI do Repositório Institucional da UFLA até o momento.
Curso: G033 - ENGENHARIA QUÍMICA (BACHARELADO)
Nome da editora: Universidade Federal de Lavras
Sigla da editora: UFLA
País da editora: Brasil
Gênero textual: Trabalho de Conclusão de Curso
Nome da língua do conteúdo: Português
Código da língua do conteúdo: por
Licença de acesso: Acesso aberto
Nome da licença: Licença do Repositório Institucional da Universidade Federal de Lavras
URI da licença: repositorio.ufla.br
Termos da licença: Acesso aos termos da licença em repositorio.ufla.br
Detentores dos direitos autorais: Michele de Almeida e Universidade Federal de Lavras
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