Título: PEIXES DAS LAGOAS MARGINAIS DO ALTO RIO SÃO FRANCISCO UMA COMPARAÇÃO APÓS TRÊS DÉCADAS DO PRIMEIRO ESTUDO
Autoria de: Marina Ferreira Moreira
Orientação de: Paulo dos Santos Pompeu
Coorientação de: Alexandre Peressin
Presidente da banca: Marcelo Passamani
Primeiro membro da banca: Ruanny Casarim
Palavras-chaves: Ictiofauna, recrutamento, berçário, peixes migradores, peixes juvenis.
Data da defesa: 27/11/2019
Semestre letivo da defesa: 2019-2
Data da versão final: 09/12/2019
Data da publicação: 09/12/2019
Referência: Moreira, M. F. PEIXES DAS LAGOAS MARGINAIS DO ALTO RIO SÃO FRANCISCO UMA COMPARAÇÃO APÓS TRÊS DÉCADAS DO PRIMEIRO ESTUDO. 2019. 21 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas Licenciatura Plena)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2019.
Resumo: Na América do Sul, as planícies de inundação e suas lagoas marginais são os mais importantes hábitats de desenvolvimento inicial de espécies migradoras. Pretendeu-se neste trabalho apresentar o estado atual da ictiofauna das lagoas marginais do Alto Rio São Francisco, comparando os dados com último estudo realizado na região. O estudo foi realizado à montante do reservatório da Usina Hidrelétrica de Três Marias, no estado de Minas Gerais. As amostragens foram realizadas entre 05 e 13042019 em treze lagoas marginais, 7 delas perenes e 6 temporárias, do Rio São Francisco ou afluentes diretos deste. Dados de temperatura, pH e condutividade foram medidos com sonda e as coletas foram realizadas utilizando redes eou arrastos dependendo da disponibilidade de ambientes. Os peixes foram identificados e tiveram seus nomes atualizados, além de serem classificados como adultos ou juvenis. A riqueza estimada foi calculada a partir do índice de Chao 2. Os dados foram comparados com a publicação de Sato et al. (1987). Foram capturados 7261 peixes de 40 espécies distintas. Nas lagoas perenes foram capturadas de 9 a 21 espécies por lagoa, enquanto nas sazonais a riqueza variou de 6 e 14. Das espécies registradas, 19 apresentaram pelo menos um indivíduo juvenil. Foram ainda registradas três espécies não nativas do Alto São Francisco além de três espécies migradoras, metade do que foi encontrado por Sato et al. (1987). O cálculo da riqueza estimada apontou a presença de 43,7 espécies para o total dos pontos amostrados, indicando que a riqueza amostrada está próxima da riqueza real destes ambientes. As lagoas perenes apresentaram maiores profundidades e transparência, além da presença de grande quantidade de macrófitas. Após 32 anos, as lagoas marginais do Alto São Francisco permanecem importantes para o recrutamento de espécies e disponibilidade de novos recursos. Entretanto, o número reduzido de espécies migradoras e a presença de espécies exóticas podem ser um sinal de degradação destes ambientes, enfatizando a necessidade de medidas de conservação, já apontadas como necessárias anteriormente.
URI: sip.prg.ufla.br/publico/trabalhos_conclusao_curso/acessar_tcc_por_curso/
ciencias_biologicas_licenciatura/20192201520738
URI alternaviva: repositorio.ufla.br/handle/1/44238
Curso: G020 - CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (LICENCIATURA PLENA)
Nome da editora: Universidade Federal de Lavras
Sigla da editora: UFLA
País da editora: Brasil
Gênero textual: Trabalho de Conclusão de Curso
Nome da língua do conteúdo: Português
Código da língua do conteúdo: por
Licença de acesso: Acesso aberto
Nome da licença: Licença do Repositório Institucional da Universidade Federal de Lavras
URI da licença: repositorio.ufla.br
Termos da licença: Acesso aos termos da licença em repositorio.ufla.br
Detentores dos direitos autorais: Marina Ferreira Moreira e Universidade Federal de Lavras
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