Título: Emissão de metano entérico na fase de cria de bovinos de corte
Autoria de: Luiza Souza de Rezende
Orientação de: Daniel Rume Casagrande
Coorientação de: Bruno Grossi Costa Homem
Presidente da banca: Daniel Rume Casagrande
Primeiro membro da banca: Bruno Grossi Costa Homem
Segundo membro da banca: Adenilson José Paiva
Palavras-chaves: gases de efeito estufa, intensificação, pecuária de cria, adubação nitrogenada, sustentabilidade
Data da defesa: 18/06/2025
Semestre letivo da defesa: 2025-1
Data da versão final: 27/06/2025
Data da publicação: 27/06/2025
Referência: Rezende, L. S. d. Emissão de metano entérico na fase de cria de bovinos de corte . 2025. 43 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Agronomia Bacharelado)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2025.
Resumo: A emissão de gases de efeito estufa (GEE), especialmente o metano entérico, representa um dos principais desafios para a sustentabilidade da pecuária de corte, sendo a pecuária de cria uma das mais críticas nesse contexto devido à baixa eficiência dos sistemas extensivos e à limitação nutricional das pastagens (Buratti et al., 2017 Pelletier et al., 2010 Gionbelli et al., 2016). Diante disso, este trabalho teve como objetivo avaliar a emissão de GEE na fase de cria de bovinos de corte em diferentes sistemas de produção, considerando o impacto de estratégias de intensificação e manejo forrageiro sobre a produtividade e a sustentabilidade do sistema produtivo. O experimento foi realizado no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras, MG, Brasil. Foram utilizados três sistemas de produção Suplementado mineral (SM) pastagem sem adubação, com os animais recebendo suplementação mineral ano todo Diferimento suplementação concentrada (SC) animais recebendo suplementação mineral nas águas em pastagem adubada com 165 kg de N ha-1, na época seca as vacas receberam suplementação concentrada proteica (fase de gestação), em pastagens diferidas Pasto suplementação volumosa com silagem no período seco do ano (SV) as vacas receberam sal mineral nas águas em pastagem adubada com 165 kg de N ha-1 . Na seca, receberam suplementação volumosa em pastagem diferida. A silagem utilizada na seca foi confeccionada com capim acumulado durante a estação chuvosa, após o corte foi adicionado 8,1 de DDG em relação a matéria natural. Delineamento experimental foi em blocos casualizados. Foram utilizados três blocos, cada um com uma espécie de capim Urochloa (U. brizantha, U. decumbens e Hibrido). Cada bloco teve duas repetições por tratamento, totalizando 18 unidades experimentais. As dietas das vacas nos sistemas SC e SV apresentaram maior valor nutritivo e maiores coeficientes de digestibilidade na fase de lactação. A taxa de lotação total (vacas bezerros) foi superior nos sistemas intensificados (2,6 UAha em SC e 2,5 UAha em SV) em relação ao sistema SM (1,8 UAha), refletindo em maior produção por área. O ganho médio diário das vacas foi semelhante entre os sistemas (média de 0,456 kgdia) e foi maior na fase de gestação, possivelmente influenciado pelo crescimento fetal. Os bezerros dos sistemas SC e SV consumiram mais matéria seca e apresentaram maior digestibilidade, além de menor emissão de metano por kg de matéria seca consumida. As emissões absolutas de metano entérico foram semelhantes entre os sistemas, com médias de 210 g CH????????dia para vacas e 113 g CH????????dia para bezerros. Embora não tenham ocorrido diferenças estatísticas na intensidade de emissão (kg CO????????eqkg de produto), os sistemas SC e SV apresentaram valores numéricos inferiores. Os resultados indicam que estratégias de intensificação podem melhorar a produtividade e a eficiência alimentar por área, sem, no entanto, reduzir diretamente a emissão absoluta de metano por animal.
URI alternaviva: sem URI do Repositório Institucional da UFLA até o momento.
Curso: G001 - AGRONOMIA (BACHARELADO)
Nome da editora: Universidade Federal de Lavras
Sigla da editora: UFLA
País da editora: Brasil
Gênero textual: Trabalho de Conclusão de Curso
Nome da língua do conteúdo: Português
Código da língua do conteúdo: por
Licença de acesso: Acesso aberto
Nome da licença: Licença do Repositório Institucional da Universidade Federal de Lavras
URI da licença: repositorio.ufla.br
Termos da licença: Acesso aos termos da licença em repositorio.ufla.br
Detentores dos direitos autorais: Luiza Souza de Rezende e Universidade Federal de Lavras
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